O Brasil é considerado o principal parceiro comercial da Argentina e o país vem ocupando a posição de terceiro maior parceiro comercial do Brasil a bastante tempo. A relação entre as duas nações abrange vários setores como economia, educação, cultura, defesa, turismo, ciência e tecnologia, entre outras. Os dois países representam 63% da área total da América do Sul, 60% de sua população e 61% do PIB.
Exportar para a Argentina é sim uma oportunidade. O país pode ser considerado o segundo gigante da América Latina, sendo a melhor oportunidade de exportação para aqueles que desejam reduzir os custos com transporte e realizar uma operação em um país próximo ao Brasil, facilitando a logística de acompanhamento presencial e resolução de eventuais questões que venham a surgir.
DA RIVALIDADE A COOPERAÇÃO
No ano de 1970, houve uma rivalidade entre Brasil e Argentina nos projetos hidrelétricos da bacia do Paraná, mas em 1980, os dois países assinaram um Acordo de Cooperação para o desenvolvimento e aplicação dos usos pacíficos da energia nuclear, o que levou a criação de Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares. Desde então, Brasil e Argentina expadiram sua parceria para várias áreas, inclusive a econômica, com sua maior manifestação sendo o Mercosul.
BALANÇA COMERCIAL BRASIL-ARGENTINA
No ano de 2020, a balança comercial entre os dois países teve um superávit de US$591,6 milhões, logo, o Brasil exportou mais para a Argentina. Por outro lado, em 2021, até o mês de novembro, o Brasil determinou um valor de negociações no comércio exterior de US$ milhões 454.996,8. Ademais, houve um superávit de US$57.059,8 milhões.
O produto mais exportado no ano de 2021 foi o Minério de Ferro, enquanto os produtos mais importados foram Adubos e Fertilizantes Químicos.
EXPORTAR PARA A ARGENTINA
A inflação que atinge o país chegou ao valor de 102,5% no acumulado em ano, uma taxa tão alta que torna díficil para as empresas que atuam nopaís se manterem competitivas, umas vez que com um nível tão grande e rápido de crescimento dos preços, fica díficil ao empresário precificar seu produto e garantir que ele chegue como valor “correto” nas prateleiras. Ademais, todo o processo burocrático de pagamento de impostos torna-se mais díficil e o acesso a moeda estrangeira, como o dólar, uma tarefa árdua.
Considerando esse cenário que está entre os mais desafiadores da América Latina, exportar para a Argentina é uma operação que deve ser feita com cautela e principalmente com a ajuda de um especialista, como a equipe da RI USP Jr., que possuí mais de 15 anos de experiência no mercado.
Assim, apesar do panorama assustador para quem olha a primeira vista, o mercado Argentino pode apresentar-se como uma oportunidade para aqueles que possuem o parceiro certo em sua expansão, como a RI USP Jr.. Os consumidores argentinos estão concentrados nos grandes centros urbanos, como Buenos Aires e Córdoba, o que facilita o acesso a um grande mercado com um custo mínimo de transporte. Devido a crise econômica, o país passou por um processo de desindustrialização e crescente dependência de produtos produtos externos de maior valor agregado. Apesar das barreiras comerciais que o governo argentino impõe para proteger sua indústria, o fato de o Brasil e a Argentina serem membros do Mercosul facilita as trocas comerciais entre os dois países, colocando o empreendedor brasileiro da vanguarda.
CEMBRAR
O Conselho Empresarial Brasil-Argentina (CEMBRAR), é coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O CEMBRAR foi criado em 2016 com intuito de ser um lugar de discussão das características do setor privado na relação comercial entre os dois países.
Desse modo, o CEMBRAR pesquisa as prioridades do setor privado, através de diálogo com as empresas, associações setoriais e entidades empresariais brasileiras.
ACORDO COMERCIAL
Juntamente com o Uruguai, Paraguai e Brasil, a Argentina faz parte do MERCOSUL ( Mercado Comum do Sul). Os países membros adotam uma TEC ( Tarifa Externa Comum) para produtos importados de países fora do bloco, ou seja, o imposto de exportação cobrado em mercadorias de fora do bloco é o mesmo em todos os países. Apesar das disputas entre os países membros, o que dificulta a coesão dentro do bloco e a aprovação de medidas necessárias para dinamiza-lo, o Mercosul facilita as trocas comerciais entre seus membros.
Em 3 de outubro de 2019, os representantes permanentes do Brasil e da Argentina, junto com Associação Latino-Americano de Integração (ALADI), assinaram o novo acordo comercial para o setor automotivo em Montevidéu.
Os Produtos automotivos são responsáveis pela metade do intercâmbio do comércio de bens entre os dois países. Sendo assim, esse novo tratado tem como o objetivo o livre comércio de bens automóveis para facilitar a adequação do setor automotivo à união aduaneira do Mercosul.
Conslusão
O mercado argentino apresenta-se como uma das muitas possibilidades de expansão para o empreendedor brasiliero. Se você tem interesse nesse mercado, entre em contato como nosso time e agende uma reunião de diagnóstico gratuita. Caso você tenha interesse em outros mercados, confira as Análises de Mercado feitas pela nossa empresa de forma gratuíta.